sexta-feira, 15 de julho de 2011

Uma pequena review do Nintendo 3DS

Vocês devem se lembrar do post que fiz sobre quando achei que tinha comprado um 3DS, um mês atrás. Infelizmente, a garota que ia trazer o portátil pra mim acabou estourando o limite de U$500,00 em aparelhos eletrônicos e não pôde trazê-lo pra mim.





Recebi o dinheiro de volta, e acabei tendo que comprar por aqui mesmo. Já estou com o aparelho em mãos faz alguns dias e já me sinto capacitado para fazer uma pequena review do Nintendo 3DS.


Assim como na foto acima, a versão que adquiri foi a Cosmo Black. Comprei novo e junto com dois jogos: Pilotwings Resort e Super Street Fighter IV. Inicialmente, me assustei com o número imenso de panfletos e manuais que estavam na caixa do 3DS, mas logo percebi que eram informações repetidas em idiomas diferentes. Falando em idiomas, umas das coisas mais interessantes é que os menus do 3DS estão totalmente traduzidos para o português do Brasil, como a maioria já sabia.


Vamos falar um pouco sobre o tão comentado efeito 3D que não necessita de óculos para ser visto. É bem fácil defini-lo com uma palavra: impressionante. Ao testar o aparelho pela primeira vez, tinha ficado bastante entusiasmado com o efeito mas pensei que era algo passageiro, apenas por ser novidade pra mim (além de ter pouquíssimas experiências com 3D na vida). Entretanto, conforme fui usando o aparelho, eu ficava cada vez mais impressionado com a sensação que o 3D me proporcionava.



Ao invés de termos objetos saltando da tela, o 3D dá uma sensação de profundidade na tela superior do aparelho. É como se o cenário se projetasse para trás e você soubesse exatamente a distância de um objeto para outro. Lembro quando li numa review de fórum onde um usuário definiu o efeito como uma sensação de estar olhando para uma caixa e ver objetos dentro dela. Embora pareça estranho, ele lhe prende. Eu inclusive me peguei mais de uma vez ficando parado, sem fazer absolutamente nada, apenas olhando para a tela do aparelho e sentindo o 3D. Inclusive gerei algumas situações engraçadas onde uma pessoa chegava do meio lado e tentava olhar a tela do aparelho, mas via apenas uma imagem confusa e distorcida.

Isso ocorre porque para enxergar perfeitamente o efeito 3D é necessário estar totalmente de frente com o aparelho. Ao ser visto pelos lados, não é possível ver nada além de uma imagem embaçada.

Falando nos jogos, o efeito 3D foi muito bem utilizado, tanto no SSFIV quanto no Pilotwings Resort. Em termos gráficos, o Street Fighter fica muito próximo de suas versões para consoles HD, notando-se apenas diferença nos personagens de fundo do cenários. De qualquer forma, o trabalho ficou muito bom. É interessante ver que mesmo com o efeito 3D ativado (fazendo a resolução cair de 800x240 pra 400x240), os gráficos não mudam muito significamente como eu esperava.




Além disso, experimentei os AR Cards e eles são divertidíssimos. O sensor giroscópico do aparelho é intensamente utilizado aqui e é uma das funcionalidades do 3DS mais legais de se usar. Basicamente, basta colocar o AR Card em alguma superfície reta e bem iluminada e seguir as instruções no 3DS. Através das duas câmeras (que são capazes de tirar fotos em 3D) e da tela tridimensional, dá pra conseguir efeitos interessantes de realidade aumentada.



Para finalizar essa review, vou dizer o que falta no 3DS: jogos first party. Uma das maiores críticas do aparelho foi a falta de jogos da Nintendo no lançamento, o que acabou causando um número de vendas abaixo do esperado. É esperado que Super Mario 3DS, Mario Kart 3D e Luigi's Mansion 2 sejam lançados até o final do ano. Além disso, The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D e Star Fox 64 3D já foram lançados. Provavelmente, será apenas questão de tempo para vermos um aumento significativo nas vendas do aparelho. Mas restam as perguntas: conseguirá o PlaySation Vita bater de frente com o 3DS? Poderá ultrapassá-lo? Ou não conseguirá acompanhar o 3DS depois do lançamento?


Só o tempo dirá.
Saiba mais sobre Morello

Olá, amigos! Meu nome é Caio Pinheiro, mas sou chamado na internet simplesmente de Morello, apelido adotado para jogar em redes como a Steam e a Battle.net. Moro em Salvador e faço curso de Computação Gráfica na SAGA.Fui introduzido no mundo dos games nos meus primeiros anos de vida, aproveitando o SNES de minha irmã. Passando por diversos consoles, já fiz cosplay do Miles Edgeworth e hoje possuo na minha coleção: PS3, 3DS, PC, Game Boy Advance SP, Game Boy Color, SNES e um antigo Master System. Sinta-se livre pra pedir-me ID da PSN, da Steam, da Battle.net ou meu Friend Code..

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