Convenhamos. Todos sabem que quando algum jornal decide fazer uma matéria sobre jogos, é sinal de que alguma besteira será dita na televisão por profissionais "capazes" e que "entendem plenamente" o mercado e o modo de como os jogos integram-se em nossa sociedade.
Não estou falando isso simplesmente por falar - várias matérias de qualidade baixíssima já foram exibidas na televisão e elas representam um problema: podem fazer a cabeça dos pais, que podem proibir seus filhos de jogar o que eles acham que é indevido. Mesmo após inúmeros estudos comprovando que jogar pode beneficiar coordenação motora, inteligência, reflexos, velocidade de raciocínio (e outras áreas), é fato que essa informação não chega para todos e, na grande massa, prevalece que videogame é um mal.
Culturalmente falando, jogar videogame ainda é visto como um vício na nossa sociedade (mesmo quando feito de maneira manerada) ao invés de um lazer como qualquer outro. Com os jogos se tornando cada vez mais presentes em diferentes classes sociais, será que dar pra prever uma mudança nessa quadro nos próximos anos?
O que me agradou bastante nessa matéria do Fantástico é que eles não simplesmente pegaram algo que daria audiência (leia-se "falar mal de videogames") e procuraram especialistas na área que mostraram compreender o assunto. A matéria foi exibida ontem (07/09/2011), mas você pode conferi-la aqui:
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